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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Jogo do Soprar a Bolinha no Copo.



Jogo de Soprar a Bolinha no Copo.

Nossa atividade dessa semana vai ser muito legal. Se chama Jogo do Soprar a Bolinha no Copo, ela visa em soprar a bolinha de papel amassado com um rolinho de papel higiênico em cima de uma mesa. Para que a bolinha chegue até um copo descartável que estará grudado com fita adesiva na lateral da mesa, e assim caindo dentro dela. 

Metodologia:

    Esse jogo poderá ser brincado também, levando a bolinha de uma extremidade da mesa para outra, encestando a bolinha de papel para dentro do copo. Assim cada um vai soprando na sua vez até que ela chegue no copo. 
    Também poderá colocar outro copo na outra extremidade da mesa para que a brincadeira vire um futebol de soprar a bolinha e assim cada um tem sua vez de soprar.
     Você pode também mudar as regras do jogo e deixá-las mais divertidas colocando: tempo, limite de placar ou para cada participante soprar 3 vezes, e também poderá jogar entre duplas. Aproveite essa brincadeira e explore muito sua imaginação para se divertir bem. 

Materiais a serem utilizados:
• Bolinha de papel amassado;
• Dois rolinhos de papel higiênico;
• Fita adesiva; 
• Uma mesa. 


Link do download da Atividade:

             Vídeo Tutorial: 




                Referência Pesquisada:

·         Site: You Tube, Prof. Vitória, disponível em: <https://youtu.be/zwJy68-1qnc>, acesso dia 26 de novembro de 2020.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Brincadeira da Percepção da Maça no Prato!

 



Brincadeira da Percepção da Maça no Prato!

 

Introdução

O Desenvolvimento da Percepção Sensorial da Criança

A percepção sensorial é uma função cerebral que envolve os sentidos — tato, paladar, olfato, audição, visão — o sistema vestibular e o proprioceptivo. Interpretamos o mundo e aprendemos através das sensações, assim como desenvolvemos habilidades cognitivas e afetivas.

As crianças em período de aprendizagem precisam de atividades sensoriais para poderem aprender com mais criatividade e consistência. Elas estimulam a inteligência e contemplam todos os estilos de aprendizagem.

Somos seres sensoriais e adquirimos conhecimento através dos nossos sentidos e  movimentos corporais. A percepção sensorial nos permite conhecer através da experiência e influência a nossa aprendizagem desde que somo bebês. Saiba mais, neste artigo.

 

Atividade da semana vai ser a Brincadeira da percepção da maçã.

Objetivo Geral:

Fazer com que a criança consiga desenvolver através dessa brincadeira a sua percepção sensorial.

Objetivo específico:

Entender a capacidade da criança em seu processo de desenvolvimento sensorial de acordo com o andamento da brincadeira.

Materiais a serem utilizados:

  • 4 maçãs, pode ser substituída por laranja, limão ou tampinha de garrafas;
  • 4 pratos descartáveis ou de vidro;
  • 1 uma mesa.

Metodologia:

Com ajuda de um adulto da família, você irá organizar os 4 pratos em linha reta sobre a mesa, e de acordo com o andamento da brincadeira o seu pai ou sua mãe vai adicionar uma maça no prato, você é ele (a) terão que bater com as duas mãos sobre a mesa ao mesmo tempo, quando chegar a vez da maça tem que bater a palma no ar uma vez de acordo com a quantidade de maça no prato. Poderá colocar as maçãs sobre o prato de maneira aleatória, ou duas, ou três, ou até 4 maçãs no mesmo prato, e assim sucessivamente.

Brinque e se divirta à vontade, e não esqueça de filmar ou postar uma foto no grupo de WhatsApp da sua turma. 

Link para a impressão da atividade:



Segue o link do vídeo tutorial abaixo explicando de como você irá fazer a brincadeira.

·         Site: You Tube, Colégio Integração, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lJpKgH1eEzc, acesso dia 19 de novembro de 2020.


·         Site: You Tube, Colégio Integração, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lJpKgH1eEzc, acesso dia 19 de novembro de 2020.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Jogo do Bloqueio do Adversário




 Jogo do Bloqueio do Adversário


 Jogo do Bloqueio do Adversário

Atividade: Jogo do Bloqueio do Adversário é um jogo muito divertido de tabuleiro que você pode fazer em casa nessa pandemia e se divertir com seus familiares casa. Através da utilização de peças e um pedaço de papel como tabuleiro, o jogo é jogado entre duas pessoas, onde a finalidade do jogo é bloquear o adversário através das jogadas de cada peça no tabuleiro.

Unidade Temática: Brincadeiras e Jogos.

Objetivos: Trabalhar a coordenação motora fina, noção de espaço, estratégia e concentração.

Materiais: Folha branca, régua e caneta e 4 tampinhas de garrafa pet (duas de cada cor).

Assista a esse Vídeo Tutoria para entender como se joga o jogo:

Site: You Tube, CCA Santa Rosa II – Vila Dalva, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Zv-be2CzLOY. , acesso dia 04 de junho de 2021.

Vídeo Tutorial:


Atividade para Impressão.


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Confederação Brasileira de Futebol de Travinha.


Já existe uma Confederação Brasileira de Futebol de Travinha. Sim, é vero!

A entidade oficializou o jogo das traves pequenas, que é tradição por todo o Brasil


Já existe uma Confederação Brasileira de Futebol de Travinha. Sim, é vero!

A entidade oficializou o jogo das traves pequenas, que é tradição por todo o Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol de Travinha tem sede em João Pessoa (Foto: Divulgação)

    Travinha é coisa séria. Bem, desde 2015 é sim. O jogo de futebol disputado com traves pequenas – tradicional em campinhos, quadras e praias Brasil afora – agora é uma modalidade oficial. Graças ao surgimento da Confederação Brasileira de Futebol de Travinha (CBFT), fundada em João Pessoa.

    É a primeira confederação do gênero no mundo. No Brasil, a entidade já promoveu a criação de cinco federações estaduais (PB, CE, RN, SP e ES) e, no momento, articula mais cinco (PE, BA, RJ, MG e DF). “Está em projeto a realização do 1º Campeonato Brasileiro de Travinha”, adianta Valmir Júnior, secretário-geral da CBFT.

    Entusiasta da travinha, o dirigente pesquisou por nove anos, até verificar que a modalidade não possuía registro. “Preparei tudo: regras, estatuto e ata de fundação”, conta o paraibano de 46 anos, que já sonha alto, com a realização de mundial da modalidade e a participação em Olimpíadas. “Futuramente, quem sabe”.

    No livro de regras da CBFT, o jogo é disputado numa quadra de 42m de comprimento por 30m de largura, com traves verticais de 1,20m por 1m. Não há goleiro, e os times são compostos por cinco jogadores cada, além de cinco reservas. A duração da partida é de dois tempos de 20 minutos.

    A confederação incorpora um dos nomes pelos quais o jogo é conhecido no Brasil. Conforme apurou o Verminosos por Futebol com ajuda de leitores, travinha é um termo usado em pelo menos oito estados, incluindo a sede da entidade (PB, CE, PI, BA, AL, PA, TO e ES).



O jogo é disputado numa quadra de 42m de comprimento por 30m de largura (Foto: Divulgação)Outros nomes

    Além de travinha, o jogo também é conhecido como golzinho (RJ, SP, MG, ES, GO, DF, RS, BA e PI), gol caixote (SP), gol caixão (SP), golzinho de praia (MG), chinelim (MG), barrinha (PE), mirim (RN), goleirinha (RS), cacetinho (RS), travinha fechada (SC), furingo (ES) e arinha (estados do Norte).

    Muitos nomes, mas só um caberia na sigla da entidade. “As pessoas de diferentes estados com quem a gente conversou não viram problema na escolha do nome travinha”, garante Valmir. Agora, ele se movimenta para conseguir uma audiência com o Ministério do Esporte para apresentar a nova modalidade. “Em João Pessoa, já tivemos o reconhecimento como Utilidade Pública Municipal”.

“As pessoas de diferentes estados com quem a gente conversou não viram problema na escolha do nome travinha”. (Valmir Júnior, secretário-geral da confederação)

    Se você também é fã de travinha e deseja liderar uma federação em seu estado, a CBFT está interessada na sua difusão. “Quanto mais campeonatos estaduais tivermos, mais forte será a modalidade”, destaca o dirigente. “Para se juntar a gente, basta entrar em contato, e solicitar orientação, ata e estatuto”, reforça. Como se vê, a coisa é séria mesmo.

Serviço:

Confederação Brasileira de Futebol de Travinha (CBFT)

Fone: (83) 98875-1750 (Oi) e 99860-2025 (Tim)


Vídeos:











 Referencia Pesquisada:

Site: Vermisosos, Já existe uma Confederação Brasileira de Futebol de Travinha. Sim, é vero!, disponivel em: <https://www.verminososporfutebol.com.br/papo-serio/ja-existe-uma-confederacao-brasileira-de-futebol-de-travinha-sim-e-vero/> , acesso dia 13 de novembro de 2020.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Tendecias Pedagógicas Brasileira



TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS BRASILEIRa.

    As tendências pedagógicas brasileiras foram muito influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade, pois foram levadas à luz graças aos movimentos sociais e filosóficos. Essas formaram a prática pedagógica do país.

    Os professores Saviani (1997) e Libâneo (1990) propõem a reflexão sobre as tendências pedagógicas. Mostrando que as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico. Elas são: Tendências Liberais e Tendências Progressistas.


 

    Os professores devem estudar e se apropriar dessas tendências, que servem de apoio para a sua prática pedagógica. Não se deve usar uma delas de forma isolada em toda a sua docência. Mas, deve-se procurar analisar cada uma e ver a que melhor convém ao seu desempenho acadêmico, com maior eficiência e qualidade de atuação. De acordo com cada nova situação que surge, usa-se a tendência mais adequada. E observa-se que hoje, na prática docente, há uma mistura dessas tendências.

    Deste modo, seguem as explicações das características de cada uma dessas formas de ensino. Porém, ao analisá-las, deve-se ter em mente que uma tendência não substitui totalmente a anterior, mas ambas conviveram e convivem com a prática escolar.

1)    Tendências Liberais - Liberal não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da sociedade capitalista ou sociedade de classes, que sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual.


No ensino tradicional, o ensino é centralizado no professor e o alunos são receptores.

1.1)       Tradicional -Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos. Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de memorização.

1.2)       Renovadora Progressiva - Por razões de recomposição da hegemonia da burguesia, esta foi a próxima tendência a aparecer no cenário da educação brasileira. Caracteriza-se por centralizar no aluno, considerado como ser ativo e curioso. Dispõe da ideia que ele “só irá aprender fazendo”, valorizam-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social. Aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma autoaprendizagem.O professor é um facilitador.

1.3)       Renovadora não diretiva (Escola Nova) – Anísio Teixeira foi o grande pioneiro da Escola Nova no Brasil.É um método centrado no aluno. A escola tem o papel de formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a social ou pedagógica. E para aprender tem que estar significativamente ligado com suas percepções, modificando-as.

1.4)       Tecnicista – Skinner foi o expoente principal dessa corrente psicológica, também conhecida como behaviorista. Neste método de ensino o aluno é visto como depositário passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através de associações. O professor é quem deposita os conhecimentos, pois ele é visto como um especialista na aplicação de manuais; sendo sua prática extremamente controlada. Articula-se diretamente com o sistema produtivo, com o objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, que é o capitalismo, formando mão de obra especializada para o mercado de trabalho.

2)    Tendências Progressistas - Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que não condiz com as ideias implantadas pelo capitalismo. O desenvolvimento e popularização da análise marxista da sociedade possibilitou o desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes:

2.1) Libertadora – Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Onde, para esse, o saber mais importante é a de que ele é oprimido, ou seja, ter uma consciência da realidade em que vive. Além da busca pela transformação social, a condição de se libertar através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe. Centraliza-se na discussão de temas sociais e políticos; o professor coordena atividades e atua juntamente com os alunos.

2.2) Libertária – Procura a transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. Parte do pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas, por isso o saber sistematizado só terá relevância se for possível seu uso prático. Enfoca a livre expressão, o contexto cultural, a educação estética. Os conteúdos, apesar de disponibilizados, não são exigidos pelos alunos e o professor é tido como um conselheiro à disposição do aluno.

2.3) "Crítico-social dos conteúdos” ou "Histórico-Crítica" - Tendência que apareceu no Brasil nos fins dos anos 70, acentua a prioridade de focar os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais, é necessário enfatizar o conhecimento histórico. Prepara o aluno para o mundo adulto, com participação organizada e ativa na democratização da sociedade; por meio da aquisição de conteúdos e da socialização. É o mediador entre conteúdos e alunos. O ensino/aprendizagem tem como centro o aluno. Os conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva.

    Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), ideias como de Piaget, Vygotsky e Wallon foram muito difundidas, tendo uma perspectiva sócio-histórica e são interacionistas, isto é, acreditam que o conhecimento se dá pela interação entre o sujeito e um objeto.

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

O professor não deve usar apenas uma tendência pedagógica isoladamente, mas se apropriar de todas para saber qual será a mais eficaz de acordo com cad
O professor não deve usar apenas uma tendência pedagógica isoladamente, mas se apropriar de todas para saber qual será a mais eficaz de acordo com cad

Vídeo Tutorial:



Voleibol como metodologia convencional de ensino na Educação Física.



Voleibol como metodologia convencional de ensino na Educação Física.

    A metodologia convencional de ensino está baseada na aprendizagem sistematizada das partes do jogo, que são chamadas de fundamentos. Desta forma, as habilidades motoras servem como instrumentos para a execução dos gestos técnicos específicos da modalidade. O domínio dos fundamentos do jogo caracteriza a proficiência do atleta, com aqueles que têm uma maior habilidade nos fundamentos sendo considerados, normalmente, melhores jogadores.

    O aprendizado dos fundamentos e de todos os aspectos que envolvem a formação de um jogador de voleibol deve partir das ações motoras e fundamentos considerados mais fáceis para os mais difíceis. A sequência pedagógica adotada pelo professor deve contemplar os alunos com atividades primeiramente de execução e entendimento simples, para após o aprendizado destas criar situações mais complexas. O professor deve atentar ainda para o respeito ao grau de desenvolvimento do aluno, respeitando o estágio de aprendizado que o mesmo se encontra.

    De acordo com a FIVB (Federação Internacional de Voleibol), os fundamentos do jogo são: saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa (RIBEIRO, 2004). Cada um destes fundamentos aparece de forma isolada, porém em conjunto sintetizam o que acontece em um jogo de voleibol. O praticante de voleibol vai utilizar estes fundamentos por toda a sua vida esportiva. Portanto, para o ensino dos fundamentos devemos trabalhar com toda a calma e critério, não podendo haver atropelos e queima de etapas. As habilidades mal aprendidas e os vícios decorrentes desta aprendizagem proporcionam um rendimento ineficaz (BIZZOCHI, 2004).

    Todos os outros recursos e ações empregados em um jogo de voleibol são considerados elementos, que dão suporte a realização dos fundamentos. Os principais elementos de um jogo de voleibol são: o toque, a manchete, os deslocamentos e as posições de expectativa.

    O aprendizado da técnica das ações de jogo pode ser realizado através dos métodos analítico ou global. O método analítico consiste em dividir o fundamento em partes e treinar cada parte separadamente, de forma que a complexidade das ações seja amenizada, tornando os erros mais fáceis de serem corrigidos. Já o método global o fundamento é trabalhado como um todo, economizando tempo e treinando ações mais similares as encontradas em jogo (SILVA, 2004).

    A literatura diverge quanto ao método mais indicado para ser utilizado com iniciantes. Sugere-se que as atividades sejam conduzidas através do método analítico quando as características de organização e complexidade forem maiores, utilizando o método global para as atividades mais simples (ZACARON e KREBS, 2006).

    A sequência de ensino das ações do jogo é um tema que provoca divergências. Existem dois modelos que são mais utilizados, cujas características veremos a seguir.

* Método dinâmico paralelo: Entende que os fundamentos devem ser aprendidos na sequência que aparecem no jogo. Tem como principal dificuldade a necessidade de associação entre as ações de jogo. Nesta proposta, os alunos aprenderiam o saque, posteriormente a recepção, o levantamento, ataque, bloqueio e por fim a defesa. Os críticos desse modelo apontam para uma dificuldade no encadeamento das ações, que se torna fundamental para o sucesso na aprendizagem através desse método (BIZZOCHI, 2004).

* Método progressivo associativo: Preconiza que os fundamentos sejam agrupados em função da postura do corpo adequada para a sua realização. Divide as partes do jogo em grupos: grupo 1: posição de expectativa, deslocamento, toque, manchete, saque por baixo; Grupo 2: Ataque, bloqueio, saque por cima; Grupo 3: defesa, rolamentos, mergulho e recepção. Essa sequência permite a aplicação e o agrupamento dos fundamentos de mecânica semelhantes. Essa proposta caracteriza-se ainda pelo fato de que cada habilidade deve ser aprendida e executada a contento, para somente depois passar para o aprendizado da habilidade seguinte (BOJIKIAN, 2003).

    Ambas as metodologias são utilizadas por um amplo número de profissionais e parecem oferecer bons resultados. Não cabe aqui discutir qual seria a melhor delas. Provavelmente, a melhor alternativa varia de acordo com as características do professor e do grupo de alunos, com o professor devendo optar por aquela que ele consiga trabalhar melhor.

A estruturação do processo pedagógico de ensino normalmente é dividida em fases. Uma proposta dessa divisão seria (BIZZOCHI, 2004; BOJIKIAN, 2003):

1 – Apresentação da habilidade: É o primeiro contato do aluno com a ação a ser realizada. A demonstração da habilidade deve ser feita com a máxima qualidade possível. O Professor deve ser claro o bastante, para que não fiquem dúvidas no aluno quanto à técnica de execução. É interessante o enriquecimento da demonstração através de vídeos e execução feita por atletas de alto nível. Quanto mais atrativas forem as atividades, maior a possibilidade de êxito, já que o aspecto motivacional é fundamental na aprendizagem.

2 – Importância do aprendizado e aplicabilidade no jogo: Alguns fundamentos não despertam muito interesse no aluno. Por exemplo, culturalmente no Brasil os princípios defensivos do jogo provocam menos interesse do que os princípios ofensivos. O professor deve criar situações que demonstrem ao aluno a importância da ação no contexto do jogo e a sua utilização em momentos e situações específicas que acontecem dentro de um jogo. Também nesta fase é aconselhável a utilização dos recursos propostos no item acima.

3 – Sequência pedagógica: É um procedimento metodológico que fraciona o movimento em partes, com uma posterior associação progressiva dessas partes, até que chegue a execução completa. É prudente que só se acrescente partes quando a anterior já estiver incorporada ao acervo motor do praticante. As novas habilidades são construídas sobre as habilidades adquiridas anteriormente.

4 – Exercícios educativos: São exercícios específicos para a correção de gestos motores inadequados que, por ventura, surgirem ao término de uma sequência pedagógica. Geralmente são administrados em partes, visando corrigir especificamente a parte do movimento que não está sendo executada corretamente.

5 – Exercícios formativos: Exercícios que visam corrigir imprecisões nos gestos técnicos, causadas por uma formação física inadequada perante a especificidade das capacidades motoras necessárias para a realização da habilidade.

6 – Automatização: É a fixação da execução do movimento no nível neuromotor. Considera-se que uma habilidade motora foi aprendida quando esta é incorporada ao acervo motor do aluno. Independente do grau de dificuldade da habilidade, depois de aprendida ela passa a ser natural para o indivíduo. A repetição é o principal meio para a fixação do movimento, desde que seja realizada com alto nível de eficiência.

7 – Aplicação: Nada mais é do que a utilização das ações aprendidas na realidade do jogo, não sendo necessariamente o jogo com as regras oficiais, mas sim todas as manifestações possíveis de jogo recreativo e/ou pré-desportivo. O professor deve ter sensibilidade de modo que a transferência do aprendizado dos gestos anteriormente automatizados seja gradativa para as situações de jogo. Em relação às estratégias do tipo de intervenção prática a ser adotada, temos a seguinte divisão:

    Prática concentrada: Nesta situação, o aluno executará diversas repetições de uma determinada ação de jogo, para somente a seguir passar para o treinamento de outra ação. Esta prática pode ser subdividida em: prática concentrada em bloco, onde serão feitas repetições do mesmo exercício por um determinado tempo antes de passar para outro tipo de exercício. Como exemplo, podemos citar uma situação em que o aluno está treinando o fundamento saque, e o professor determina que ele utilize apenas saque longo, para depois de terminar esta tarefa passar a utilizar apenas saque curto; prática concentrada variada, onde serão realizadas dentro do treinamento de uma mesma ação de jogo recursos técnicos diferentes. Utilizando novamente o saque como exemplo, dentro do treinamento o professor orienta para que o aluno use toda a variabilidade possível alternando saque curto, longo, em diagonal, na paralela, com trajetória diferente em relação à rede, etc.

    Prática intercalada: Nesta proposta, o aluno durante o treinamento realiza diversas ações em sequência, não repetindo a execução do mesmo fundamento ou elemento. Como exemplo, podemos citar um exercício onde o aluno efetue um saque; a seguir executa uma recepção; um levantamento; um ataque; e recomeça toda a sequência de procedimentos.

    Os pressupostos que sustentam a prática concentrada são pautados na ideia que a repetição sistematizada promoverá a automatização do movimento, o que acarretaria em um desempenho mais satisfatório na execução do gesto técnico. Já a prática intercalada, por necessitar constantemente de uma reorganização do programa motor inerente a cada fundamento, parece promover um padrão de desempenho mais duradouro.

    Em todas as situações de treinamento mencionadas, é importante ressaltar que o professor deve ter o “feeling” necessário para estimar o tempo de atividade ideal. A atenção é um importante mecanismo da aprendizagem, e um aluno só conseguirá manter seu foco voltado para a prática da atividade durante determinado tempo (SCHMIDT e WRISBERG, 2001). Sendo assim, o professor deve planejar seu treinamento de forma que a aula seja contemplada com atividades variadas e que desperte o interesse do seu aluno.

    Neste contexto seria interessante pensarmos em atividades de aquecimento com movimentações semelhantes às do voleibol. Através destas, podemos desenvolver algumas capacidades importantes para os alunos, além de promover brincadeiras direta ou indiretamente relacionadas ao voleibol. Quando na aula estiver previsto o aprendizado de uma nova ação de jogo, esta deve ser realizada logo no início da parte principal da aula, pois os alunos estarão descansados, tendo uma maior concentração e atenção para a precisão requerida pela habilidade (BOJIKIAN, 2004). Estas estratégias otimizam o tempo que temos disponível para as sessões de treinamento, sem desgastar excessivamente o aluno.

    O tempo total da atividade e a quantidade de sessões semanais de treinamento são outros aspectos que devem ser controlados pelo profissional. Atividades extenuantes favorecem o aparecimento da fadiga. Em situações fatigantes o aprendizado não ocorrerá de forma adequada, havendo desperdício de tempo e a possibilidade de uma fuga do aluno das sessões de treinamento. Lembrando que todo o tipo de atividade deve ser adequado à realidade dos alunos, uma proposta de divisão do processo de aprendizagem, feita em função da idade e do nível de desenvolvimento dos alunos, com a sugestão de algumas das possíveis atividades seria a seguinte:

1ª. Etapa. Fase de desenvolvimento: idade entre 7 e 10 anos

Desenvolver:

- Todas as formas de deslocamento

- Habilidades básicas e combinadas

- Variações nas formas de rebater

- Jogos adaptados de pegar e rebater

- Adaptação e familiarização com a bola

- Domínio da bola parado e em movimento

 

2ª. Etapa. Fase da iniciação: idade entre 10 e 12 anos

Desenvolver:

- Capacidade espaço-temporal

- Habilidades motoras adaptadas ao voleibol

- Combinação das habilidades desenvolvidas na etapa anterior

- Familiarização com a quadra e a rede, mesmo que não sejam nas medidas oficiais.

- Atividades com lançamento da bola por baixo e por cima da rede.

- Jogos adaptados sobre a rede.

 

3ª. Etapa. Fase da aprendizagem: idade entre 12 e 15 anos

Desenvolver:

- Aprendizagem das habilidades específicas do voleibol.

- Ênfase a lapidação da execução dos fundamentos.

- Encadeamento das ações básicas de jogo.

- Aperfeiçoamento das formas de jogo.

- Capacidade de raciocínio tático

- Capacidade de elaborar estratégias perante as situações de jogo

 

4ª. Etapa. Fase do aperfeiçoamento: idade a partir dos 15 anos

Desenvolver:

- Combinação dos fundamentos.

- Maior discernimento tático.

- Formas mais elaboradas de jogar.

- Início da definição da função que será exercida.

- Noções de divisão de responsabilidade.

Vídeo Tutorial dos Fundamentos Básicos do Voleibol:


Referencia Pesquisada:

Site: Porta da Educação, Voleibol como metodologia convencional de ensino, disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/voleibol-como-metodologia-convencional-de-ensino/40928#, acesso dia 11 de Novembro de 2020.s biológicas e cronológicas podem variar.


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Geração Alpha: entenda as crianças nascidas desde 2010

 


Geração Alpha: entenda as crianças nascidas desde 2010


Essas crianças já nasceram conectadas, vivem rodeadas por tecnologia e estão desenvolvendo uma nova visão de mundo: conheça a Geração Alpha!

“Na minha época…”

    Quem nunca ouviu essa frase dos pais ou dos avós? E você já se pegou a repetindo para seus filhos?

    É incrível pensar como o mundo muda em curtos períodos de tempo. A cada geração, mudam as formas de se relacionar, de se comunicar, até mesmo de trabalhar e de enxergar a realidade.

    Nos últimos anos, as mudanças vêm se tornando cada vez mais rápidas e profundas. Isso está ligado aos avanços tecnológicos e influencia diretamente nossos filhos, que antes mesmo de andar já estão conectados e interagindo com aparelhos digitais. Como compreender e educar essas crianças, que chegam a um mundo já tão diferente do que conhecemos quando pequenos?

    Muitos estudos já foram realizados sobre a chamada Geração Alpha, que engloba todas as crianças nascidas a partir de 2010. A seguir, você vai descobrir as principais características dos Alphas e compreender melhor como a visão de mundo desses pequenos influenciará o futuro de todos nós.

As diferenças entre as gerações

    Para começar, é importante entendermos o que significa “geração”. Em geral, essa palavra se refere a um conjunto de pessoas nascidas em determinada época. Por terem crescido em um mesmo contexto cultural, social e econômico, essas pessoas compartilham muitas características em comum.

    No século passado, as gerações foram divididas com base em acontecimentos históricos marcantes, e costumavam ser recortadas em períodos de 25 anos. Entretanto, o avanço da tecnologia fez com que as mudanças se tornassem cada vez mais rápidas, e por isso hoje a duração de cada geração é menor.

    A seguir, conheça as principais características das últimas gerações para compreender melhor as diferenças entre elas e a geração Alpha:

1960 – 1980: Geração X

    A chamada Geração X inclui pessoas nascidas após o chamado “Baby Boom”, período em que houve um grande aumento na taxa de natalidade após o final a Segunda Guerra Mundial. Foi marcada pelo questionamento de costumes e valores, e viu nascer os primeiros computadores. No Brasil, essa geração vivenciou acontecimentos como as “Diretas Já” e o fim da ditadura.

    Algumas das principais características da Geração X são: preocupação em fazer carreira, busca por seus direitos, maturidade e a busca pela individualidade sem abandonar a convivência em grupo.

1980 – 1995: Geração Y

    Filhos da Geração X, a Geração Y viveu desde cedo em um mundo globalizado. Também conhecidos como Millennials, eles passaram pelo intenso desenvolvimento da tecnologia a popularização da internet em 1990. Cresceram em uma época de muita prosperidade econômica, e as crianças em geral tiveram condições financeiras melhores do que seus pais, tendo acesso a TV a cabo, computador e videogame. 

    Algumas das principais características da Geração Y são: otimismo, imediatismo, hábito de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, gosto por novas tecnologias, busca por propósito e flexibilidade no trabalho, preocupação com o meio ambiente e com causas sociais.

1995 – 2010: Geração Z

    A Geração Z é muito familiarizada com as tecnologias móveis, que estão conectadas com todas as partes de suas vidas. Os primeiros integrantes dessa geração já são adultos, e nunca viram o mundo sem a presença de computadores, tablets e celulares. Em relação à carreira, essa geração não acredita na ideia de exercer uma mesma função para o resto da vida. 

    As principais características da Geração Z são: ansiedade extrema, responsabilidade social e desapego de fronteiras geográficas. São inovadores, criativos, conectados e desejam criar de forma colaborativa. 

Geração Alpha: uma nova visão de mundo

    As crianças nascidas a partir de 2010 formam a mais nova geração, chamada Geração Alpha. São os filhos da geração Millennial: já pertencem a um mundo tecnológico e conectado desde os primeiros meses de vida, sendo conhecidos como nativos digitais. 

    Para a Geração Alpha, não existe mais separação entre o digital e a “vida real”. Isso faz com que tenham novas formas de se relacionar, de aprender e de experimentar o mundo à sua volta.

Características da Geração Alpha

    A Geração Alpha é a mais influenciada pela tecnologia até agora: seu marco de início em 2010 se deve ao lançamento do primeiro iPad, e desde então os pequenos interagem com o mundo através da tecnologia praticamente desde seu nascimento. Essas crianças se sentem mais confortáveis navegando com um tablet ou falando com um assistente de voz do que a maioria dos adultos de hoje.

    Outra característica da Geração Alpha é ter nascido de pais mais velhos, em geral em unidades familiares menores, com lares com somente um filho. Com a rotina corrida, aproveitar cada momento juntos é essencial e por isso estão se fortalecendo as relações de troca entre pais e filhos. Na verdade, os Alphas valorizam muito mais as experiências do que os objetos e bens materiais. 

    Eles querem inventar, interagir e se conectar sempre. Em geral, são crianças atentas e observadoras. Muito se fala sobre os Alphas serem a geração mais inteligente de todas, e esta percepção se deve em parte por essas crianças estarem inseridas em um ambiente com estímulos constantes. 

    A tecnologia, as múltiplas telas e a conexão 100% do tempo faz com que os Alphas sejam bombardeados com estímulos visuais, sonoros e interativos em qualquer lugar e momento. Isso gera uma aceleração no desenvolvimento de certas habilidades, como fazer mais de uma tarefa ao mesmo tempo e estabelecer conexões entre diferentes assuntos, mas por outro lado pode prejudicar outras capacidades, como a concentração e a paciência.

    Mais livres, versáteis, questionadores e hiperconectados: a Geração Alpha chegará aos 2 bilhões de pessoas no mundo até 2025 e promete trazer mudanças ainda mais profundas para a sociedade.

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A visão de mundo dos Alphas

    Tudo ao redor dos Alphas, começando por seus pais, está constantemente conectado à internet. A tecnologia é uma extensão de sua vida e se tornou a principal forma de conhecer e interagir com o mundo.

    A principal mudança da geração anterior para essa é que os Alphas não vêem mais os dispositivos digitais como ferramentas. Ao invés disso, enxergam a tecnologia como parte integrada de suas vidas, ou seja, para eles é impossível imaginar um mundo sem ela. Dessa forma, a separação entre o mundo físico e digital não faz mais sentido.

    Uma outra mudança fundamental na visão de mundo dos Alphas é sobre a igualdade: eles enxergam cada vez menos barreiras entre as pessoas, enxergando a diversidade com naturalidade – para eles, ser diferente é normal. Separações como “coisas de menino” e “coisas de menina” caem por terra para essa geração, em que as crianças apresentam comportamentos menos limitados pelos estereótipos. 

    Para as meninas, o mundo já não é visto somente em cor de rosa. Elas se identificam cada vez mais com as características de personagens que antes pertenciam apenas ao território dos meninos, passando a se interessar por temas e estilos tradicionalmente masculinos.

    Ao mesmo tempo, os pais Millennials participam mais das funções da casa e da criação dos filhos, trazendo uma nova referência de paternidade que influencia o comportamento dos meninos.

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O desafio de educar filhos da geração Alpha

    As crianças da geração Alpha já nasceram com as respostas para praticamente qualquer pergunta ao alcance de um toque no Google. Um grande desafio para as famílias hoje é saber como educá-los em meio a tantas transformações. Como garantir para os pequenos a diversão e a leveza da infância, e ao mesmo tempo prepará-los para esse mundo novo? É claro que ainda não há uma resposta para essa pergunta tão complexa, mas já é possível apontar alguns caminhos. 

    Segundo uma pesquisa do Globosat, as crianças Alphas reconhecem os pais como seus maiores ídolos – mais do que qualquer super-herói ou Youtuber famoso. Isso mostra que mesmo as atividades mais corriqueiras, como brincar ou jantar juntos, são oportunidades valiosas. O tempo em família gera vínculo afetivo em uma época de poucas conexões fora das telas, dando suporte importante para o desenvolvimento emocional das crianças.

    Outro ponto relevante é que os Alphas aprendem fazendo: para eles, o conhecimento é adquirido através da experiência e as escolas precisam oferecer ambientes que estimulem esse tipo de aprendizagem. É essencial incentivar na geração Alpha o pensamento crítico e a habilidade de resolução de problemas, para que eles consigam compreender e transformar uma realidade tão complexa.

    Essa geração vai conviver com tecnologias cada vez mais avançadas de inteligência artificial, e o seu papel no mundo será justamente trazer o diferencial humano. Portanto, habilidades como a criatividade, a empatia e a inteligência socioemocional se tornarão cada vez mais valiosas, devendo ser estimuladas desde a infância. 

    Assim, a geração Alpha será capaz de trazer o melhor de si mesma para a construção de um futuro que nenhuma outra geração conseguiria imaginar. 

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Um novo Clube, para uma nova geração

    Se você já conhece a Dentro da História, sabe que nosso propósito é incentivar o hábito da leitura através dos livros personalizados, que transformam as crianças em protagonistas de histórias únicas no mundo, junto com seus personagens favoritos. Agora, o Clube Dentro da História chegou para oferecer experiências ainda mais incríveis para a nova geração de leitores!

    No Clube da Dentro, as famílias podem criar Kits inteiros personalizados para receber em casa todo mês: além de novas histórias e personagens exclusivos, cada Kit inclui também jogos e atividades customizados com o nome e o avatar da criança. Tudo é pensado para estimular o seu pequeno, unindo leitura, educação, tecnologia e muita diversão. 

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Referencia Pesquisada:

Site: Dentro da História, 


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Jogos Interclasses da Escola Primo Bitti 2023.