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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

O Jogo das Pedrinhas.


O Jogo das Pedrinhas. 


A História do Jogo das Pedrinhas.

    Existem inúmeras brincadeiras e jogos que atravessaram os séculos e existem até os dias atuais. Apesar de nós não sabermos as origens das brincadeiras, acabamos aprendendo através de algum familiar que nos ensina como brincar. Isso acontece, na maior parte das vezes, de forma oral, com uma pessoa mais velha dizendo como se brinca ou se joga a uma criança. O mesmo pode se dizer do jogo das pedrinhas.

    O jogo das pedrinhas tem vários outros nomes pelo mundo, sendo também conhecido como “cinco marias”, “jogo do osso”, “onente”, “bato”, “arriós”, “telhos”, “chocos”, “nécara”, “Chinas y Chinos”, “Knucklebones”, “Osselet” ou “bugalhos”. O jogo consiste em lançar com a mão para o alto um dos cinco objetos que o compõe e pegar os demais que ficaram no chão.

    Existem inúmeras brincadeiras e jogos que atravessaram os séculos e existem até os dias atuais. Apesar de nós não sabermos as origens das brincadeiras, acabamos aprendendo através de algum familiar que nos ensina como brincar. Isso acontece, na maior parte das vezes, de forma oral, com uma pessoa mais velha dizendo como se brinca ou se joga a uma criança. O mesmo pode se dizer do jogo das pedrinhas.

    O jogo das pedrinhas tem vários outros nomes pelo mundo, sendo também conhecido como “cinco marias”, “jogo do osso”, “onente”, “bato”, “arriós”, “telhos”, “chocos”, “nécara”, “Chinas y Chinos”, “Knucklebones”, “Osselet” ou “bugalhos”. O jogo consiste em lançar com a mão para o alto um dos cinco objetos que o compõe e pegar os demais que ficaram no chão.

    Segundo o folclorista brasileiro Câmara Cascudo, o jogo das pedrinhas tem mais de vinte séculos! Não se sabe ao certo sua origem. Os gregos chamavam o jogo de Astragalissimo, e os romanos, de Pentalia, por ser jogado com cinco tentos.

    Oficialmente no Império Romano era conhecido como Jogo dos Ossinhos, por se usar ossos. Isso indica que a brincadeira pode ser realizada com diversos materiais, como ossos, pedras, metais ou, como é comum no Brasil, com pequenos saquinhos recheados de areia ou arroz.

    O fato de os soldados das Legiões do exército romano terem se espalhado por diversos locais do mundo pode explicar a expansão da brincadeira para vários locais. No Brasil, a brincadeira veio possivelmente com os portugueses durante o período de colonização. Isso pode também explicar o nome de cinco marias, já que os portugueses eram católicos.



Uma das formas de jogar é a seguinte:

1ª Fase

- Jogar as cinco pedrinhas no chão;

- Escolher uma delas, que será jogada para o alto, enquanto se pega uma das quatro, sem tocar nas demais. Esperar a que está no alto cair também na mesma mão. Repetir com todas as outras que estão no chão.

 Fase

- Jogar as cinco pedrinhas e tomar de novo uma delas;

- Jogar as pedrinhas para o alto e pegar de duas em duas as demais.

 Fase

- Jogar as cinco pedrinhas no chão e tomar uma delas;

- Jogar as pedrinhas para o alto e pegar primeiro uma e depois três, de uma só vez.

 Fase

- Jogar as cinco pedrinhas e tomar uma delas;

- Jogá-la para o alto e, enquanto ela volta, pegar as quatro de uma só vez, aparando rapidamente também a primeira.

Essa é uma das formas de jogar, mas existem várias outras. Depende de sua criatividade para alterar o jogo! O que você acha de chamar outras crianças para te acompanhar na brincadeira?


Por Tales Pinto
Mestre em História

Tela de Jean-Baptiste-Siméon Chardin (1699-1779) representando o jogo das pedrinhas


Atividade Impressa no Link Abaixo:


Referencia Pesquisada:

Site: Escola Kids, "A História do Jogo de Pedrinhas", disponível em: <https://escolakids.uol.com.br/historia/historia-do-jogo-das-pedrinhas.htm>, acesso dia 23 de setembro de 2020







A Brincadeira de Pular Elástico.




A Brincadeira de Pular Elástico.

Essa divertida brincadeira entretém, ajuda a socializar e também desenvolve a coordenação motora da garotada

 

    Para pular ou saltar na brincadeira de elástico, são necessários no mínimo três participantes.
As crianças amarram as pontas de uma tira de elástico de aproximadamente três metros de comprimento.
    Há casos em que as crianças improvisam esse "instrumento" da brincadeira com meias-calças.
Duas crianças, distantes três metros uma da outra, colocam o elástico ao redor de suas pernas, formando um retângulo.
       O terceiro participante se posiciona ao lado do elástico esticado e pula no vão do retângulo, com uma ou duas pernas.
    Os pulos são alternados de acordo com sequência estipulada pelos participantes e também de acordo com a movimentação do elástico, que sobe, desce e cruza.
    Uma canção, ou até mesmo o cantar de uma palavra, dividida sílaba por sílaba, pode determinar os movimentos de quem pula.
É curioso que nomes de comida são populares na brincadeira de elástico.





 
O que pula

Bicicleta, estrelinha, laranjinha, ceuzinho, capoeira, espaguete, chocolate e raspadinha são alguns dos nomes da brincadeira. 

Como jogar 


Faixa etária: a partir de 6 anos
            Número de participantes: 3 ou mais
            Material: 2 metros de elástico de costura

1. As duas crianças que vão segurar o elástico ficam em pé, frente a frente. O elástico fica na altura do tornozelo.

2. O participante da vez faz uma sequência de saltos: pula para dentro, em cima e para fora do elástico. O objetivo é completar a tarefa sem tropeçar.

3. Se ele fizer tudo direitinho, o elástico sobe – depois dos tornozelos, vai para os joelhos, coxas, quadril... E se a altura das crianças for diferente, é só fazer alguns ajustes.

4. Quando um dos participantes erra, é a vez de outro começar a brincar. Ganha quem fizer mais saltos.

Outro tipo de regra de brincadeira de pular elástico 

Formação: implemento um elástico, em forma de uma grande liga. Duas crianças entram no elástico e o conservam estirado, na altura dos tornozelos, pernas afastadas (elásticos em linhas paralelas). 

Uma criança pula sobre o elástico distendido, realizando uma série de provas.

Prova I - pular no lado 1, ficando com um pé dentro do paralelo e o outro fora: b) pular no lado 2, ficando com um pé dentro e o outro fora.

Prova II - pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 1) e o outro fora (lado 20; b) pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 2) e o outro pé fora (lado 1).

Prova III - “Triângulo”- o jogador que é o pulador toma lugar num dos lados, segurando o elástico com as duas pernas: pula, deixando só uma perna prendendo o elástico com as duas pernas: b) repete o mesmo movimento com o outro pé.

Prova IV - “Dois triângulos”- pular, levando o elástico do lado 2 para frente (lado 1) com um pé, trazendo no calcanhar do outro pé o elástico do lado 1 para o 2.

Prova V - “Xis” - a partir do lado 1, pular, colocando um ponto inicial: b) a partir do lado 1, pular, com os dois pés juntos de cada lado do “Xis” e saltar fora para o lado. 2: repetir o mesmo tipo de pulo, voltando ao lado 1.

 Conforme acerto entre o grupo lúdico, a colocação do elástico pode subir até a barriga da perna.

 





Referencias Pesquisadas:

Site: Secretaria de Educação do Estado do Paraná, “Pular Elástico”, disponível em: <http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=258>, acesso dia: 28 de setembro de 2020.

Site: Ana Maria, “Brincadeiras de rua: Pular elástico”, disponível em:  <https://anamaria.uol.com.br/noticias/acervo/brincadeiras-de-rua-pular-elastico.phtml> , acesso dia 28 de setembro de 2020.

Site: Mapa do Brincar, “Elástico”, disponível em: <https://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/elastico/> , acesso dia 28 de setembro de 2020.

domingo, 27 de setembro de 2020

O Jogo de Espirobol.



O Jogo de Espirobol.

História

As mais antigas menções ao jogo datam do início do século XX, na Europa (França e Espanha), na Argélia (África) e nos Estados Unidos. A mais antiga menção encontrada ao jogo vem de um jornal de Paris, em 1906. No ano de 1909, o jogo era descrito pela primeira vez em uma publicação americana; e, na capital da Argélia, Argel, há menção ao jogo em jornal de 1913. No entanto, todas as menções ao jogo, em todos esses países nessas primeiras décadas do século XX, relatam que a bola do espirobol era golpeada não com a mão, mas com raquetes de tênis. Pelos registros históricos, o jogo permaneceu como um jogo de raquetes até pelo menos a década de 1940.

Na sua evolução, o espirobol sofreu transformações de estrutura, já na França e nos EUA: embora as regras tenham se mantido basicamente as mesmas, a bola aumentou até o tamanho aproximado de uma bola de voleibol, o mastro de jogo ganhou altura e as raquetes foram dispensadas em favor das mãos. Isso ocorreu, como dito, na França e nas Américas (EUA e Brasil), enquanto que em certos locais o jogo é até hoje jogado com raquetes.

Mesmo decorridos tantos anos, a prática do espirobol não saiu da esfera familiar e popular. A criatividade e o alto grau de motivação e diversão que caracterizam o jogo fizeram com que um de seus netos decidisse compartilhá-lo com toda a comunidade esportiva.

Existem lendas urbanas não confirmadas, mencionadas na Internet, segundo as quais a origem do espirobol remontaria ao século IX, tendo-se originado da prática dos povos Tártaros (habitantes dos atuais territórios de Cazaquistão, Rússia, Ucrânia e Uzbequistão) que consistiria em atar a cabeça decepada dos inimigos e golpeá-la com pedaços de pau. Não há, porém, nenhuma confirmação dessa prática.

Outras lendas urbanas apontam para que o desporto tenha tido origem em 1160 numa vila de Portugal, Carcavelos. Conta-se que Afonso I de Portugal jogava espirobol para relaxar nos seus tempos livres, ou seja, nos intervalos da guerra contra os muçulmanos. Não há, porém, nenhuma confirmação desta lenda.

O ano de 2018 promete ser revolucionário para o desporto, uma vez que o ex-jogador de Basquetebol, Yao Ming, irá criar uma liga juvenil asiática de espirobol. Na primeira edição, que deverá começar em novembro, participarão 8 países, entre os quais a China e o Japão.

     

Fig. 1 - Bola Profissional de Espirobol em Formato de uma Pera.


Fig. 2 - Bola de Espirobol modelo esférica.



Fig. 3 - Quadra com o mastro com a bola amarrada em uma corda.

Equipamentos

Um poste normalmente de ferro/aço/madeira fincado no chão com aproximadamente 4,5 metros acima do solo;

Uma bola em formato de uma esfera presa a uma corda ou uma bola piriforme (ou seja, com formato de uma pera ou gota d'água), na qual a parte "pontiaguda" deve ser atada a uma corda;

A corda deve ter aproximadamente 3,5 metros, ou seja, estar a um metro acima do solo;

O terreno de jogo constitui em um círculo (normalmente de concreto ou simplesmente traçado no solo com giz) com aproximadamente 2 metros de diâmetro, dividido em duas ou quatro partes iguais.

 


Fig. 4 - Outros Tipos de Terreno de Jogo.

Regras do jogo

O espirobol pode ser jogado em dupla ou jogado individualmente, cada jogador ou dupla deve permanecer na sua metade. Em caso de jogo de duplas, os jogadores são intercalados, ou seja, as duplas ficam em quartos opostos do círculo;

O objetivo do jogo é enrolar a bola no poste através de socos ou tapas

Uma vez que a bola tenha ido para a metade adversária, ela não pode mais ser tocada até que volte ao seu lado;

Observe que cada dupla ou jogador possui um sentido para enrolar a bola, é dever da dupla ou jogador adversário desenrolar no sentido do adversário e enrolar no próprio sentido (horário ou anti-horário);

A partida inicia com uma das duplas ou jogador jogando a bola para que o adversário possa dar o primeiro tapa ou soco;

A partida termina quando a bola toca o poste, ou seja, quando não há mais corda a enrolar. Vence a dupla ou jogador que enrolar a bola no seu sentido.

Caso um jogador se lesione nos genitais, é permitida uma substituição

Infrações:

  1. Não é permitido jogar a bola e dar o primeiro soco;
  2. Não é permitido segurar a bola ou o poste;

  3. Não é permitido atingir o adversário na face, peito ou genitais;

  4. Não são permitidas agressões;

  5. A dupla ou jogador que cometer uma infração deve jogar a bola para o adversário reiniciar a partida;

  6. Não é permitido a invasão da área adversária;

  7. Não é permitido o uso das duas mãos, o início da partida ou o soco deve ser dado somente com uma das mãos;

  8. Não é permitido encostar na corda.


Fig. 5 - Desenho do Ambiente de Jogo.


    

Fig. 6 - Partida de Espirobol Realizada Individualmente.




Fig. 7 - Partida de Espirobol Realizadas em Duplas de Equipe.

Associações

No Brasil organiza o esporte a recém-criada Liga Nacional de Espirobol.

 

Fig. 8 - Logo da Liga Nacional de Espirobol.


No Brasil

Por ser um desporto popular e ser bastante praticado em condomínios, clubes sociais e principalmente em escolas, o espirobol conquistou os jovens como um atrativo divertido e, ao mesmo tempo, um exercício. Outro exemplo de esporte que também é utilizado em ruas e colégios como simples brincadeira é a queimada.

O mais famoso praticante desse esporte no país foi Gregório "Trovoada" Almeida, do pequeno município de Santa Rosa de Viterbo, interior de São Paulo. Em 1942, Trovoada foi condecorado por Getúlio Vargas com a ordem do cruzeiro do sul por ser o primeiro brasileiro a participar de uma competição internacional de Espirobol, marcando 7 pontos em uma única partida.

 

Referências Pesquisadas:

VASSALLO FAGUNDES, Wilson & LACERDA, José Luiz (28 de outubro de 2010). «Spiribol – Interceptando com as mãos». PortalDoProfessor.mec.gov.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2015

 «História e Regras do Espirobol». Travinha.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2015

 «A Vida Mata a Pau». Insanus.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2015

 «Histoire – le spirobole». Speed-Ball France (em francês). 11 de setembro de 2016

 Vieira Salomon, Délcio (2010). «É melhor sorrir e ficar calado (Capítulo 3)». Quase Memória de Uma Rua Sem Memória. Santo Ângelo - RS: FuRi. p. 87 e 104. 336 páginas. ISBN 9788572232166. Consultado em 8 de fevereiro de 2015

 Menezes. «Espirobol». UniversoDosEsportes.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2015

 


sábado, 26 de setembro de 2020

7 Atividades com Bambolê para Crianças Pequenas.


7 Atividades com Bambolê para Crianças Pequenas.

    Quem tem crianças de 2 a 6 anos em casa sabe que é preciso usar a criatividade para proporcionar aos pequenos atividades que despertem o interesse deles e que, ao mesmo tempo, sejam de baixo custo.

    Uma boa opção que preenche esses requisitos é sair um pouco de casa – ir para o quintal, para uma quadra na vizinhança, para um parque ou para o terreiro da casa da vó – e praticar atividades ao ar livre. Bambolês podem deixar tudo muito mais interessante. Eles podem ser usados tanto fora quanto dentro de casa, são baratos, fáceis de encontrar e, acima de tudo, extremamente versáteis. Embora a maneira mais comum seja rodar o bambolê na cintura, o que somente crianças com 5 anos ou mais são capazes de fazer, há várias outras atividades com bambolês para crianças menores.

    Prova disso são estas brincadeiras que selecionamos para você fazer com seu filho ou com um grupo pequeno de crianças (irmãos, primos, amigos da rua, colegas etc.). Todas elas são voltadas para crianças de 2 a 6 anos, mas você terá de adaptar alguns comandos para se adequarem ao nível de desenvolvimento motor de seu filho (crianças de 2 ou 3 anos geralmente não conseguem saltar sobre um pé só, por exemplo). Praticando-as, elas estarão exercitando habilidades essenciais para o seu desenvolvimento, tais como  coordenação motora, equilíbrio e força.

1. Túnel de bambolês. Peça para cada criança segurar um bambolê, apoiando-o no chão. Dê uma distância de aproximadamente 30cm entre cada bambolê. O objetivo é criar uma espécie de túnel que elas deverão atravessar engatinhando. Quando a criança terminar de atravessá-lo, deverá se dirigir à outra ponta do túnel para segurar um bambolê.


2. Amarelinha. Com uma boa quantidade de bambolês à disposição, que tal criar uma amarelinha? Para aquecer, você pode começar posicionando os aros de maneira mais simples, primeiro em linha reta, depois em duas linhas paralelas, para só então posicioná-los na forma tradicional da amarelinha. O objetivo é fazer com que as crianças saltem de diferentes maneiras: com um pé só, com os dois pés, alternando essa sequência, pulem para frente, para trás e para os lados, desenvolvendo equilíbrio, coordenação motora, força, integração bilateral e sequenciamento. Uma boa ideia é usar bambolês de cores diferentes para cada tipo de movimento. Por exemplo: no bambolê azul as crianças deverão saltar com os dois pés, no bambolê amarelo as crianças deverão saltar com um pé só.

3. Cabe mais um. Coloque um bambolê no chão e peça para duas, três ou quatro crianças entrarem dentro dele (se você estiver sozinho com seu filho, vocês podem fazer a brincadeira juntos). Peça então para elas erguerem o bambolê até a cintura. Elas terão de coordenar seus movimentos e ficarão bem apertadinhas lá dentro – isso será motivo para muitas gargalhadas. Agora, elas terão de atender aos seus comandos, sempre segurando o bambolê. Você deve dar os comandos: “vão para a  esquerda”, “vão para a direita”, “andem para a frente”, “andem para trás”, “agora pulem todos ao mesmo tempo, 1, 2 e já!”, “coloquem o bambolê no chão”, “ergam o bambolê acima de suas cabeças”. É um ótimo exercício para trabalhar orientação espacial, coordenação motora, assim como o trabalho em equipe – já que precisarão negociar como seguir os comandos sem deixar o bambolê cair. Se a idade e a agilidade dos pequenos permitirem, diga para contornarem obstáculos como uma mesa ou uma cadeira.


4. Minha mãe mandou. Posicione um bambolê no chão. Explique para a criança que você dará os comandos para ela seguir. Diga, por exemplo: “Minha mãe mandou… saltar com os dois pés dentro do bambolê”;  “tirar um pé de dentro do bambolê”;  “colocar as duas mãos dentro do bambolê”,  “girar o bambolê na cintura”, “girar o bambolê no braço”.  Enfim, há uma variedade de comandos que se pode dar. Quanto mais crianças participarem, mais divertida a brincadeira!

5. Corrida de bambolê. Esse é um ótimo exercício para trabalhar a coordenação motora, assim como a coordenação entre os movimentos dos olhos e das mãos. Com uma fita crepe, trace uma linha de partida e uma linha de chegada. Peça à criança para sair da linha de partida rolando um bambolê no chão, empurrando-o com as mãos, sem deixá-lo cair. Se houver mais de uma criança, vocês podem fazer uma corrida e apostar quem chega primeiro ao ponto de chegada rolando seu bambolê.


6. Acerte o alvo. Separe um bambolê e uma ou mais bolas. Segure firmemente um bambolê, afastando-o de seu corpo. Diga à criança (ou às crianças) para lançar uma bola dentro do bambolê. Ajuste a distância de lançamento para que não fique nem muito fácil nem impossível para a criança.

7. Adaptando a dança das cadeiras. Disponha bambolês um ao lado do outro, formando um círculo. O número de bambolês tem de ser menor do que o número de crianças. Coloque uma música para tocar, ou cante você mesmo uma música. Durante a música, as crianças terão de correr em volta do círculo de bambolês. Quando a música parar, elas terão de ocupar um lugar, sentando-se no chão, dentro de um bambolê. Cada bambolê só poderá abrigar uma criança! Aquela que não conseguir um lugar, deverá sair do jogo. Tire então mais um bambolê do círculo e volte com a música. Vence a criança que conseguir assentar-se no último bambolê que restar.


    Ainda não tem bambolês em casa? Você encontrará alguns bem baratos em lojas de brinquedos ou de artigos para festas; os mais resistentes podem ser achados em lojas de artigos esportivos.


Referencia Pesquisada:

Site: Como Educar seus Filhos, ' 7 Atividades com Bambolê para Crianças Pequenas, disponível em:  <http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/7-atividades-com-bambole-para-criancas-pequenas/>, acesso dia: 26 de Setembro de 2020.


sexta-feira, 25 de setembro de 2020

As Brincadeiras na Areia.

 

As Brincadeiras na Areia.

Atividade desperta o interesse e a imaginação infantil e favorece a construção de conhecimentos.


    Nos parquinhos, na praia ou na própria Escola, as crianças pequenas se deliciam com brincadeiras na areia e são muitos os motivos que os fazem apreciá-la.

    A Areia é "comidinha" misturada a folhas e água em pequenos baldes, ou "material de construção", dentro de caminhões de brinquedo, entre outros símbolos que alimentam o faz de conta infantil com essa recreação.

    Mas a ação da criança sobre os objetivos - misturar areia e água obtendo consistência diferentes, encher e esvazias forminhas e baldes, fazer buracos, "bolos de aniversários" ou "castelos" - não pode ser vista apenas como brincadeira, pois conduz ao conhecimento do mundo físico e constitui vivencia de conceitos que maus tarde serão formalizados.

    Incorporado ao dia a dia dos alunos, a recreação na areia faz parte do planejamento escola, não apenas porque a desperta o interesse e a imaginação das crianças, mas também pelas diferentes possibilidades de aprendizagem que oferece.


Referencia Pesquisada:

Site: Escola Carolina Patrício, Brincadeiras na Areia, disponível em: <https://www.escolacarolinapatricio.com.br/noticias-sao-conrado/1909021>, acesso dia 25 de setembro de 2020.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

A Brincadeira de Jogar Pião.


A Brincadeira de jogar Pião.

 História.

       
Figura 1                                  Figura 2

Figura 1: Obra Candido Portinari "Menino com Pião" ;
Figura 2: Menino com Pião, 1996, Reynaldo Fonseca (Brasil, PE, 1925).

    O pião é uma das brincadeiras de crianças mais antigas, pois já existia desde o ano 4.000 a.C., período em que foram encontrados alguns exemplares feitos com argila, nas margens do rio Eufrates.
    Pinturas antigas trazem vestígios da existência do pião. Também alguns textos literários, onde é citado como brinquedo/jogo. O político e historiador romano Marco Porcio Catón citou o pião em seus textos. O escritor Virgílio (século I a.C.) também mencionou o pião.
    O Museu Britânico tem o pião mais antigo do mundo, encontrado em Tebas, cuja datação é do ano de 1250 a.C.
    O folclorista Luiz da Câmara Cascudo definiu o pião com estas palavras:
    “Pião, brinquedo de madeira piriforme, com ponta de ferro, por onde gira pelo impulso do cordão enrolado na outra extremidade puxado com violência e destreza”. (…)

Material e fabricação do pião.


Figura 2 - O Pião e corda, também conhecida como cordel, fio, cordão ou laço, é o elemento que, depois de enrolado no pião, ao atirá-lo, permite imprimir-lhe a força necessária que desenvolverá o efeito giroscópio.

    Os piões eram feitos de madeira, em forma de pera e com uma ponta metálica na parte afunilada, desde os tempos mais remotos. Artesões os construíam usando madeiras duras (Crataegus monogyna] Citrus, azinheira ou buxo, dentre outras com a finalidade de serem resistentes para suportar os golpes que recebiam durante os jogos. Também têm sido encontrados exemplares de piões feitos de argila de civilizações antigas com a de Tróia.
    Além dos artesões, as próprias crianças fabricavam seus peões com madeira de Fagus sylvatica ou azinheira que talhavam toscamente, colocando neles por fim um pedaço de ferro como ponta. As crianças construíam alguns piões com frutas secas, que faziam ruídos ao girar devido às sementes que levavam dentro. As crianças guayaberas fazem piões pequenos feitos de noz de tucumã (Astrocaryum aculeatum).
    A fabricação do pião está massificada, atualmente. Usam-se diversos tipos de madeiras e também materiais sintéticos, como a fibra de carbono e outros polímeros, importados de países asiáticos como a China e Taiwan, além dos Estados Unidos nas Américas.

Figura 3 - A Fabricação artesanal do pião nas marcenarias onde são confeccionadas em maquinas de tornos modeladores.


Figura 4 - Alguns Tipos de Pião 

Modalidades de jogos com pião.

                                                                                              Figura 5 - Habilidade de se rodar o pião na palma da mão.

    Logo que inventaram a forma de fazer o pião girar, surgiram ideias para diferentes tipos de jogos, com vários níveis de dificuldade. Seguidamente são mencionados os mais tradicionais e conhecidos, e divididos em individuais e coletivos.


       Figura 6 - Pião girando no chão de terra.

Individuais:

    Ponte ou teleférico: Com uma mão, agarra-se os dois extremos do cordel e estica-se. Na ponte que é formada, faz-se o pião “dançar”. Ao levantar uma das duas mãos pode-se inclinar o cordel de tal maneira que o pião deslize.

Fazer o pião “dançar” na mão
    Pode-se fazer com que o pião gire em cima da palma da mão. Outra forma é dar-lhe um golpe certeiro e fazer com que salte em cima da palma da mão onde está.

Lançamento ao ar
    Consiste em lançar o pião e antes que este atinja o chão e a corda se desenrole totalmente, se o traga de volta até à mão, fazendo com que o pião fique a rodar ali.

Deslizamento
    Enquanto o pião gira, com a ajuda do cordel movimenta-se o pião de um lugar para outro.

Lançamento
    Enquanto o pião gira no chão, enrola-se o cordel ligeiramente à sua ponta e puxa-se para cima. Nisto, o pião salta e vai cair, continuando a girar, seja no chão ou na mão.

Coletivos:

Sacar objetos
    Forma-se um círculo no chão, em cujo centro cada jogador coloca uma bola-de-gude, outro pião, ou mais usualmente, uma moeda, e depois de cada um lançar o seu pião, recolhe-se o mesmo na mão e tenta-se lançá-lo contra uma das moedas (ou outro objeto) a fim de tirá-la do círculo, repetindo a operação enquanto o pião continuar girando. Quem consegue tirar a moeda do círculo, fica com ela. Quando o pião deixa de girar, passa a ser a vez de outro jogador.

Parte-piões (pião das nicas)
    Forma-se um círculo no chão, em cujo centro se coloca um pião, contra o qual se lançam os outros piões com a finalidade de destruí-lo. O jogador que falhar o “tiro” terá de substituir o pião do centro (o pião das nicas, ou piasca) pelo seu próprio.

Parte-piões, de maior dificuldade
    Forma-se um círculo no chão e um dos participantes tem de lançar o seu pião, ficando este girando no centro do círculo. Os outros jogadores lançam os seus piões contra esse que gira no centro. Quando o pião para de girar, precisa ficar fora do círculo, para que o dono o recolha. Se não ficar fora do círculo, passa a ser a “vítima” e apenas poderá sair com os golpes ou choques dos outros.

Tira-piões
    Forma-se um círculo no chão e os participantes precisam atirar o seu pião a fim de ele ficar girando dentro do círculo. O pião que acabe por sair do círculo, por causa do impacto com os outros piões, perderá.


Figura 7 - Jogo de Pião com a Modalidade Barca.

O pião e a música:

Uma famosa cantiga de roda foi feita inspirada no pião e a sua letra diz assim:

O pião entrou na roda, ó pião.
O pião entrou na roda, ó pião.
Roda pião, bambeia pião.
Roda pião, bambeia pião.
Sapateia no terreiro, ó pião!
Sapateia no terreiro, ó pião!
Roda pião, bambeia pião.
Roda pião, bambeia pião.
Mostra tua figura, ó pião.
Mostra tua figura, ó pião.
Roda pião, bambeia pião.
Roda pião, bambeia pião.
Faça uma cortesia, ó pião
Faça uma cortesia, ó pião.
Roda pião, bambeia pião.
Roda pião, bambeia pião.

Vídeo sobre a Historia do Pião:



Referencias Pesquisadas:

Site: O Brasileirinho, Brincadeira Pião, disponível em: <https://www.obrasileirinho.com.br/brincar-criancas/brincadeira-piao/> , acesso dia 24 de setembro de 2020.


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Jogos Interclasses da Escola Primo Bitti 2023.